Documentários


Diários de Classe

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Três mulheres - uma presidiária, uma transexual e uma empregada doméstica - têm suas histórias conectadas pela dificuldade de se incluir socialmente. Elas buscam melhorar de vida com a ajuda da sala de aula.

Diários de classe acompanha o cotidiano em sala de aula de três mulheres negras que estudam de centros de alfabetização para adultos em Salvador: Maria José, que também trabalha como empregada doméstica; Vânia Costa, em privação de liberdade; e Tifany Moura, uma jovem trans, moradora de um abrigo para menores.

Durante seis meses, a equipe do filme acompanhou a rotina dessas mulheres. Também cineclubistas, os diretores também realizavam exibições de filmes nas salas de aula: “A gente começou um processo de cineclubismo mesmo em sala de aula, um processo que já vem de anos anteriores”, comenta Maria Carolina em entrevista ao site Cine Vitor. “Percebemos que os filmes eram importantes gatilhos para as discussões que a gente queria trazer para a tela. A partir dessas discussões, essas mulheres vieram nos procurar e dizer que queriam partilhar as histórias delas. Foi aí que a gente encontrou a Vânia.”

“Queríamos trabalhar a questão do gênero, de raça e classe, então os filmes tinham que abordar um pouco disso. Que horas ela volta? [de Anna Muylaert] impactou muito as mulheres. No presídio, tivemos um cuidado de não passar filmes que massacrassem ainda mais aquela realidade, queríamos levar filmes que trouxessem um pouco mais de acalento de um cotidiano bastante violento. Por isso, exibimos Vou rifar meu coração, de Ana Rieper, e foi muito bacana. O céu de Suely [de Karim Aïnouz] rendeu muitas discussões bacanas. Exibir os filmes nos fez compreender ainda mais o que queríamos abordar como linguagem.”

 

 


Direção: Maria Carolina da Silva, Igor Souza
País: Brasil
Ano: 2017
Duração: 72 minutos