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Desde o título, Santo e Jesus, Metalúrgicos, de Cláudio Kahns e Antônio Paulo Ferraz, deixa claro seu lado e até sua vocação messiânica. Lançando mão de um jogo de palavras com a acepção religiosa dos nomes de dois operários assassinados durante as greves do movimento operário paulista no fim dos anos 70, associa-se a santidade e a própria figura de Cristo ao proletariado. Tal relação será reiterada outras vezes ao longo do filme, ainda nos primeiros minutos, inclusive por um padre. O martírio dos operários Nelson Pereira de Jesus e Santo Dias da Silva é o ponto de partida para a denúncia das condições de trabalho que os operários enfrentam nas fábricas, e a repressão que se segue às suas tentativas de resistir. Nem por isso o filme deixa de nos apresentar a versão 'oficial' dos fatos, chegando a veicular inclusive entrevistas com o assassino de Nelson. É óbvio, porém, que a obra toma o lado dos operários, sempre deixando transparecer a garra dos oprimidos e a desfaçatez dos algozes. Testemunha em tempo real da história, o impacto do filme está justamente na exposição de fatos e versões no calor do momento. Por tudo isso, Santo e Jesus é imprescindível para quem quiser se debruçar sobre as contradições da sociedade brasileira.
Gênero: Documentário
Diretor: Antonio Paulo Ferraz, Cláudio Kahns
Duração: 57mn 4s
Ano de Lançamento: 1983
País de Origem: Brasil
